ESTUDO
Vida no
Espírito
O ESPÍRITO SANTO
Assunto: EstudoIntrodução:
Deus age fora do mundo, criando-o, governando-o e sustentando-o e, não obstante, também está no mundo. Para um fim especial, em um designado período de tempo, identificou-se com a raça humana na pessoa de Cristo, o Filho eterno. Tendo este propósito sido executado, Deus o Filho retirou-se para o seu trono celestial a completar sua obra. Isto tornou necessária a presença de Deus no mundo, a fim de guiar e solidificar a obra que Jesus começou durante o seu ministério terrestre. Para este fim, o Espírito Santo veio e habita entre os homens. Que é que cremos acerca do Espírito Santo?
Antes que possamos propriamente estudar a obra do Espírito Santo, mister se torna procurar entender o Espírito mesmo.
1.) A importância deste
conceito:
É de primaria importância para cada cristão, saber se o Espírito Santo é uma pessoa divina a ser adorada, servida e amada, ou se é apenas uma influencia ou poder emanado de Deus. É um erro muito comum falar dele como se não fosse uma pessoa. Se ele é uma pessoa divina, e não o reconhecemos como tal, negamos-lhe o culto que lhe é devido e ao mesmo tempo roubamo-nos a nós mesmos de muitos dos ricos tesouros da vida cristã. Freqüentemente, o que nos preocupa é que possamos ter mais do Espírito Santo, que possamos ser mais cheios da sua presença, como um balão se enche de gás. Mas, se bem entendemos a personalidade do Espírito, nossa preocupação será de nos submetermos a ele como o mestre ao qual a vida do aluno deve estar inteiramente sujeita.
É de primaria importância para cada cristão, saber se o Espírito Santo é uma pessoa divina a ser adorada, servida e amada, ou se é apenas uma influencia ou poder emanado de Deus. É um erro muito comum falar dele como se não fosse uma pessoa. Se ele é uma pessoa divina, e não o reconhecemos como tal, negamos-lhe o culto que lhe é devido e ao mesmo tempo roubamo-nos a nós mesmos de muitos dos ricos tesouros da vida cristã. Freqüentemente, o que nos preocupa é que possamos ter mais do Espírito Santo, que possamos ser mais cheios da sua presença, como um balão se enche de gás. Mas, se bem entendemos a personalidade do Espírito, nossa preocupação será de nos submetermos a ele como o mestre ao qual a vida do aluno deve estar inteiramente sujeita.
2.) O testemunho da Bíblia
Os característicos do Espírito, na Bíblia, são os de uma pessoa. São eles, principalmente, conhecimento, sentimento e vontade. “O Espírito penetra todas as coisas, ainda mesmo as profundezas de Deus. Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus” (I Co 2:10,11). Aqui é atribuído conhecimento ao Espírito de Deus. É segundo este mesmo modo de pensar que Paulo fala da “intenção do Espírito” (Rm 8:27)
Em Romanos 15:30, Paulo exorta os seus irmãos, “pelo amor do Espírito”, a combaterem com ele em oração. O Espírito nos ama do mesmo modo que Deus o Pai nos ama. Quão gratos devemos ser a Deus pela presença do Espírito Santo a nos prender pelos laços do amor.
O Espírito também, como pessoa, exerce vontade, “repartindo particularmente a cada um como quer”(I Co 12:11), ou seja, segundo o seu propósito.
Mas ainda, como uma pessoa, ele é sensível ao tratamento que se lhe dá. Fica ofendido quando não é tratado com justiça (Ef 4:30). Como a mãe fica magoada quando um filho procede mal, ou o professor fica sentido quando um aluno não aprende a lição, assim o Espírito sofre profundo desapontamento e tristeza quando não andamos como devíamos andar, Pedro repreendeu Ananias por ter mentido ao Espírito Santo (At 5:4). Ninguém mente a uma coisa, mas a uma pessoa. Quando alguém tem estas características na sua conduta, dizemos que é uma pessoa e não meramente como uma influência.
3.) O testemunho da experiência cristã
Qual é, porém, a evidência da experiência cristã acerca do Espírito Santo? Nossas relações para com ele têm sido pessoais. Há alguns anos, em um dos cultos matutinos, um homem fez sua profissão de fé em Jesus Cristo e manifestou desejo de se unir a igreja. Antes do culto, dissera ao pregador que queria ser um bom cristão e um membro leal da igreja, porem não podia servir a Cristo na igreja enquanto uma situação irregular na família não fosse esclarecida. Passou então a relatar sua dificuldade. Explicou como se iniciara e como estava afetando a vida da igreja. Finalmente, ele disse: “Agora, pastor, eu quero regularizar minha situação. Vou entrar para a igreja confiando no Senhor para resolver minha dificuldade”. Respondi-lhe: que somente o Espírito de Deus poderia solucionar aquilo. Ele trabalha por meio de homens, mas só ele pode mudar os corações e fazer o amor ocupar o lugar do ódio. O homem concordou e no fim do culto o povo de Deus foi chamado a orar para que o Espírito de Deus se dignasse a fazer sua obra nos corações do povo da comunidade.
À tarde, o pregador tomou o seu carro e dirigiu-se para o interior, em direção ao lar perturbado do homem acima referido. Parou um pouco no carro antes de chegar à casa a que se dirigia, orando para que o Espírito de Deus o guiasse. Depois seguiu e em poucos minutos chegava ao ponto designado. Quando cumprimentou a família, era evidente que a obra já tinha sido efetuada. Não havia mais necessidade alguma de argumentar para persuadir. Os corações tinham já sido mudados, a amargura que existia tinha desaparecido. Não havia mais perturbação.
Ora, não tinha havido agente humano que tivesse ido adiante do pregador e, não obstante, era fora de duvida que alguma pessoa estivera tratando com aquela família. O Espírito tinham estado ali. Até hoje há uma lembrança viva daquela experiência com o Espírito efetuando a obra que somente uma pessoa divina podia executar. E desde então o autor nunca mais pensou no Espírito senão como uma pessoa.
II – A Divindade do Espírito Santo
Cremos que o Espírito Santo é Deus? A sua divindade não é tanto questionada, como é negligenciada.
1.) A significação da doutrina
Deve ficar gravado em nossa consciência que a presença conosco do Espírito Santo significa que o Deus onipotente, eterno, onisciente, onipresente está à mão para nos guiar. Não obstante, muitas vezes o tratamos como alguma coisa de que podemos usar ou negligenciar, segundo a nossa conveniência e necessidade. Se Cristo entrasse em vossa casa, que faríeis? Se ele vos pedisse para auxiliá-lo a efetuar um milagre, acederíeis? Se vos pedisse para gastar o dia convosco, concordaríeis? Objetaríeis, porventura, alegando que tinha já o vosso plano para aquele dia, e que poderíeis mais tarde falar com ele sobre o assunto? E não é assim que freqüentemente tratamos o Espírito Santo? E ele é tão realmente Deus como Cristo e está tão realmente presente conosco como Cristo com os seus discípulos.
Há anos passados, um famoso médico da Europa achava-se em Chicago, para uma ligeira visita. Uma senhora rica escreveu-lhe, pedindo que fosse a sua casa, tratar de um de seus filhos que se achava enfermo. Ele estava muito preocupado com muitas coisas que tinha a fazer no pouco tempo de que dispunha e parecia-lhe que não seria possível atender aquele chamado. Mas a mãe confiava que ele fosse e esperou. Era costume dele, após o lanche, dar um ligeiro passeio, tendo ficado combinado com o motorista que fosse ao seu encontro, caso ameaçasse um temporal.
De tarde, quando andava pela cidade, caiu um temporal que o obrigou a encostar-se sob a cobertura da entrada de um palacete e tocou a campainha. Era justamente a residência da senhora que o mandara chamar. A dona da casa, porem, não conhecendo o visitante nem tendo perguntado quem ele era, ofereceu-lhe uma cadeira para sentar sob a cobertura e fechou novamente a porta. O seu motorista chegou logo depois ali com o carro e levou-o para o hotel. Quando aquela senhora leu nos jornais do dia seguinte que o medico famoso tinha sido apanhado por uma tempestade e procurara refugio na sua casa, ficou desapontada. Oh! Se ela o reconhecesse! Esta é a grande tragédia de muitas pessoas que necessitam de Deus. Não reconhecem o Espírito Santo como Deus.
A Trindade: Deus Pai,
Filho e Espírito Santo
O único Deus e seus
atributos pessoais: I João 5:7,8 (João 1;1 e 14).
CONCEITO: Há um só Deus, mas se manifesta de três
formas, porém uma só Divindade com a mesma glória e o mesmo poder para cada uma
das três pessoas.
O próprio Senhor Jesus
Declarou esta tri-unidade e ordenou que se falasse sobre ela no batismo
"em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mateus 28:19).
Podemos analisar à luz
da Bíblia os atributos da TRINDADE refletindo sobre o único e verdadeiro Deus e
cada uma das três pessoas percebendo que têm os mesmos os atributos e por isso
fazem parte de uma unidade.
Atributos
Pessoa
|
DEUS
|
SENHOR
|
CRIADOR
|
ETERNO
|
ONIPOTENTE
|
ONIPRESENTE
|
ONISCIENTE
|
DEUS ÚNICO
|
Deuteronômio
4.35 e 39
|
Isaías
45. 5,6
|
Isaías
45.18
|
Isaías
26.4
|
Deuteronômio
3.24
|
Jeremias
23.23,24
|
Daniel
2.20-22
|
PAI
|
I Coríntios
8.5,6
|
II Coríntios 6.18
|
Neemias
9.6
|
Salmos
90.2
|
Efésios
1.17,19 e 21
|
Amós
9.2,3
|
Salmos
139.2-6
|
JESUS
|
I João
5.20
|
Filipenses
2.10 e 11
|
Colossenses
1.15-17
|
Hebreus
13.8
|
Mateus 28.18
|
Mateus
18.19,20
|
João
2.24 e 25
|
ESPÍRITO SANTO
|
João
4.24
|
II Coríntios
3.17
|
Jó 33.4
|
Gênesis
1.2
|
Zacarias 4.6
|
Salmos
139.7-10
|
João
14
|
Vida no Espírito
(Romanos 8:1-39)
(Romanos 8:1-39)
Libertação do pecado e da morte (8:1-11)
Não há condenação (8:1)
Agora: na época presente de Cristo
Para os que estão em Cristo: ele já recebeu a condenação, de modo que estão
protegidos aqueles que nele estão
A lei do Espírito da
vida nos libertou (8:2-4)
Explica por que não há condenação
Em
Cristo somos libertados da lei do pecado e da morte
A lei do pecado e da morte não se refere à lei de Moisés (veja 7:7,13)
Refere-se ao domínio do pecado e da morte sobre nós enquanto estávamos por
nossa conta, fora de Cristo (7:23)
A
lei não podia libertar-nos
A inadequação da lei não é devida a alguma falha de sua parte, mas é por causa
das condições em que ela tem de operar
Nosso pecado impossibilita a libertação pela lei
Deus nos libertou enviando seu Filho
O pecado foi condenado e o julgamento foi executado em Cristo
Venceu o pecado em seu próprio reino
A exigência da lei é cumprida em nós (i.e., a morte do pecador veja 1:32, 6:4,
8:4 NVI)
Esta bênção é para aqueles que andam segundo o Espírito, e não a carne
Razão por negar a
bênção àqueles que andam segundo a carne (8:5-8)
Duas categorias
Aqueles que têm suas mentes voltadas para a carne, e aqueles que têm mentes
voltadas ao Espírito (NVI)
Como sabemos onde nossa mente está? Pelo que nos preocupa, nos impulsiona, nos
absorve, como gastamos nosso tempo e energias,
no que nos concentramos, o objeto do nosso pensamento, afeição, propósito e foco
no que nos concentramos, o objeto do nosso pensamento, afeição, propósito e foco
Dois
destinos
Vida e morte
Porque a mente carnal é inimizade contra Deus, insubordinada e desagradável
Não pode ser mentalmente carnal e submeter-se a Deus: uma contradição lógica
Porém, vocês estão (8:9-11)
No
espírito, se o Espírito de Deus habita em vocês
Paulo pensa o melhor destes irmãos
Se
Cristo habita em nós
O corpo vai morrer por causa do pecado
O espírito está vivo por causa da justificação
E nosso corpo (a única propriedade sobre a qual o pecado ainda tem algum poder)
será ressuscitado
A libertação conseguida por Cristo será completada com a ressurreição dos
mortos
Perguntas:
1. De que forma Paulo foi libertado da lei do pecado e da morte?
1. De que forma Paulo foi libertado da lei do pecado e da morte?
2. O que Deus fez através de seu Filho que
não poderia nunca ter acontecido através da lei?
3. Quais são as diferenças entre o espírito e
a carne?
4. Quais pessoas são justificadas?
5. Desafio adicional: Como e quando a
libertação do pecado será completada (8:11)?
Obrigações e privilégios (8:12-17)
Precisamos (8:12-13)
Não viver segundo a carne, mas de acordo com o Espírito
Nada devemos à carne; ela não nos beneficiou em nada
A
carne conduz à morte mas, se crucificarmos a carne através do Espírito,
viveremos
Somos filhos de Deus
(8:14-17)
Explica por que viveremos; é impossível que os filhos de Deus morram
Sabemos que somos filhos de Deus
Porque o povo mundano não segue a instrução do Espírito
Porque o Espírito de Deus nos guia a ver Deus como Pai, e não Senhor; Aba
significa Pai
O
testemunho combinado do Espírito de Deus e nosso espírito
O testemunho do Espírito está na palavra de Deus; é triste que muitos ponham de
lado esta palavra do Espírito para basear a
segurança
em alguma experiência ou sentimento
em alguma experiência ou sentimento
Nosso espírito testifica que temos cumprido o que o Espírito Santo ordena
Nossa posição de filhos implica que somos herdeiros
Em resumo, esta parte
nos encoraja fortemente a viver segundo o Espírito
Perguntas:
1. Nossa libertação nos dá qual obrigação?
2. Como sabemos que somos filhos de Deus?
3. Quais privilégios tem o filho numa
família?
4. Desafio adicional: De qual forma o
Espírito Santo testifica com nosso espírito?
Encorajamento a sofrer com Cristo (8:18-30)
Grandeza da glória
(8:18-25)
Nenhuma comparação entre o sofrimento presente e a glória futura; a intensidade
do sofrimento é meramente um sinal do maior
peso da glória (veja 2 Coríntios 4:16-18)
peso da glória (veja 2 Coríntios 4:16-18)
O
sofrimento e a expectativa da criação (8:19-22)
O que é a criação? A inteira criação sub-humana personificada de um modo
poético (veja Salmo 65:12-13; 98:8;
Isaías 14:8; 24:4; 55:12; Jeremias 4:28; 12:4, 10-11, etc.)
Isaías 14:8; 24:4; 55:12; Jeremias 4:28; 12:4, 10-11, etc.)
A criação aguarda, com grande expectativa, a glorificação; a frase significa
literalmente olhar com a cabeça avançada,
estendendo o pescoço para ver a chegada da glória
estendendo o pescoço para ver a chegada da glória
A criação foi amaldiçoada pela queda do homem (Gênesis 3:17-18)
Mas houve esperança oferecida mesmo no tempo da queda (Gênesis 3:15)
Nós também (8:23-25)
Gememos em nosso íntimo; observe os paralelos entre a criação (8:22), nós
mesmos (8:23) e o Espírito (8:26)
Aguardamos ansiosamente a ressurreição, a redenção de nosso corpo; haverá uma
ressurreição corporal (veja também 1 Coríntios 15;
Filipenses 3:21)
Somos caracterizados por uma esperança viva (1 Pedro 1:1-13)
Perguntas:
1. Quais coisas nos encorajam no
sofrimento que encaramos?
2. Como Paulo mostrou a grandeza da
glória vindoura (8:19-22)?
3. Como a criação foi prejudicada pela
queda do homem?
4. Devemos aguardar qual evento (8:23)?
5. O que é a esperança de acordo com
Paulo?
Ajuda do Espírito
(8:26-27)
Freqüentemente não sabemos como orar
O
Espírito intercede e ajuda a comunicar nossos inexprimíveis sentimentos a Deus
Encorajador a saber que o Espírito geme junto conosco e com a criação
Certeza de que o
propósito de Deus será cumprido (8:28-30)
Deus faz com que todas as coisas, inclusive os sofrimentos, cooperem para o bem
daqueles que o amam
Porque ele predeterminou glorificá-los
Análise deste propósito de Deus
Deus determinou ter um povo
Ele antevia que haveria um povo que aceitaria seu chamado
Ele predestinou que estas pessoas seriam conformadas à imagem de seu Filho
• Ele não predeterminou arbitrariamente quem seria salvo
• Ele predestinou o que ele faria a favor daqueles que recebessem seu chamado
Ele chamou
• Deus queria reunir seu povo para si
• Ele queria um certo tipo de povo: o humilde e submisso (Salmo 34:18; 51:17;
Isaías 57:15; 66:2; Sofonias 3:12; Mateus 5:3-9, etc.)
• Ele proclamou uma mensagem para separar e chamar o tipo de povo que ele tinha determinado glorificar
• Esta mensagem apela somente para uma certa classe de povo (João 8:47; 10:26-
27; Mateus 13:13-16; 1 Coríntios 1)
• Às vezes nós não nos contentamos com os resultados que a mensagem de Deus
traz e inventamos
nossos próprios esquemas para atrair o próprio povo que a mensagem do Senhor repele; assim fazendo,
causamos um desastre espiritual
nossos próprios esquemas para atrair o próprio povo que a mensagem do Senhor repele; assim fazendo,
causamos um desastre espiritual
Ele justificou
• O pecado é o maior obstáculo contra este propósito eterno de Deus
• Antes do mundo começar, Deus planejou o envio de seu Filho para morrer e
justificar seu povo (1 Pedro 1:20; Atos 2:23)
Ele glorificou
• Deus tinha em mente mais do que perdão para o seu povo
• A glorificação começa com nossa transformação atual (Filipenses 1:6; 2
Coríntios 3:18)
Significado deste texto
Explica por que todas as coisas cooperam para nosso bem
• O povo previsto por Deus foi previamente mandado tornar-se amoldado à imagem
de Cristo, para
que o Filho pudesse ser glorificado por ter sua beleza refletida em sua família (Filipenses 3:21; 1 João 3:2)
que o Filho pudesse ser glorificado por ter sua beleza refletida em sua família (Filipenses 3:21; 1 João 3:2)
• Estes são os que ele chamou, justificou, glorificou. Deus determinou e
predestinou a glorificação de
seu povo; seu propósito não falhará; todas as coisas contribuem para seu plano
seu povo; seu propósito não falhará; todas as coisas contribuem para seu plano
É triste que uma tão bela passagem tenha sido pervertida para ensinar que Deus
escolheu alguns indivíduos
para salvação sem considerar suas vidas, que ele irrevogavelmente determinou sua salvação e que uma vez
salvos eles não podem jamais perder-se
para salvação sem considerar suas vidas, que ele irrevogavelmente determinou sua salvação e que uma vez
salvos eles não podem jamais perder-se
• De quem este trecho está falando? Daqueles que amam a Deus; estes são aqueles
que foram conhecidos de
antemão, predestinados, chamados, justificados, e glorificados
antemão, predestinados, chamados, justificados, e glorificados
• Ele está falando daqueles mesmos dos quais previamente falou: aqueles que
andam pela fé, que estão em
Cristo, que se interessam pelas coisas do Espírito
Cristo, que se interessam pelas coisas do Espírito
Perguntas:
1. De que forma o Espírito Santo nos ajuda
(8:26-27)?
2. Como podemos saber que todas as coisas
cooperarão para o nosso bem?
3. Como Deus nos chamou?
4. O que Deus vai fazer a favor do povo que
ama a lei?
Conclusão triunfante (8:31-39)
Deus é por nós
Que pensamento confortante!
Não faz diferença quem seja contra nós; quem quer que ele seja, é ninguém
Deus não poupou seu
Filho
Certamente podemos confiar nele para as outras coisas que necessitamos
Observe o forte paralelo com 5:1-11; este trecho retorna a estes temas e assim
forma uma conclusão adequada para esta
divisão do livro (capítulos 5- 8)
Deus justifica
Quem condena?
Eco de Isaías 50:8-9
Cristo morreu por nós
Desafia qualquer inimigo concebível
Ninguém pode acusar, ninguém pode condenar, ninguém pode separar-nos do amor de
Cristo
Somos super-vencedores
Perguntas:
1. Quais coisas devem nos dar confiança na vida
cristã?
2. Qual deve ser a perspectiva cristã perante
dificuldades e tribulações na vida?
1. O Espírito nos torna participantes da vida divina
II Pd 1,4
Isto acontece pelo Batismo, através do qual morremos para o pecado e nascemos pa-ra uma vida nova, isto é, somos purificados dos nossos pecados e inicia-se em nós um processo de "cristificação". Assim é que o Espírito Santo vai "esculpindo"a imagem de Cristo em cada batizado.
2. O Espírito nos dispõe para a acolhida da vida divina
I Cor 2,2-5.12-14
O Espírito Santo age lá onde nasce a nossa opção fundamental. A fé, embora pressu-pondo a colaboração da liberdade humana, é um dom de Deus, e como qualquer outro dom este é concedido pelo Espírito Santo. Assim é que o cristão, animado pela fé, pode mudar totalmente de atitude diante do mundo e da realidade, olhando e interpretando cada coisa através dos olhos do Espírito. É Ele que ajuda a discernir tudo o que na história se opõe ao plano de Salvação, e que abre o coração aos mistérios de deus, a ponto de se ver a vida, os acontecimentos, a história toda sob a Sua luz. Podemos compreender sobretudo o mistério da cruz, que, de outro modo, seria simplesmente loucura para a razão humana. Em outras palavras, trata-se de captar a essência do Evangelho, isto é, a lógica própria de Deus, que é oposta à dos homens, segundo a qual a vida nasce da morte, reinamos servindo, e nos tornamos livres e felizes na medida em que somos ca-pazes de nos doar aos outros sem cálculos e sem medidas, na mesma linha traçada por Cristo com o seu comportamento.
3. O Espírito nos torna filhos no Filho
Rom 8,14-16
Tendo recebido o Espírito Santo, somos enxertados no Filho de Deus (Cristo), como ramos em uma videira. Assim é que, sendo Cristo Filho de Deus por natureza, nós nos tornamos filhos de Deus por Graça. A adoção divina estabelece um vínculo mais estreito do que a filiação física. Mas o Espírito Santo não somente nos faz filhos de Deus, mas nos dá experimentar esta filiação, ou seja, é capaz de produzir em nós a certeza e o sentimento de sermos filhos de Deus. O Espírito então infunde em nós uma liberdade filial diante de Deus e uma confiança incondi-cional nele, tal como as crianças têm em seus pais. esta disposição e ânimo filial não é algo me-ramente afetivo, mas brota no íntimo da pessoa, fazendo-a crescer e transformar-se em todos os aspectos de sua vida. Na experiência da filiação divina, o Espírito nos revela a nós mesmos quem de fato somos, fazendo-nos descobrir o sentido da nossa existência. (Veja Gl 6,15; II Cor 5,17).
A consciência da filiação divina se expressa existencialmente na oração filial e na obediência filial ao Pai, em seguimento a Jesus, que é o Filho Primogênito. Assim é que a vida filial do cristão sob a guia do Espírito Santo será uma constante procura da vontade do Pai para se conformar a ela, por amor, e não por temor, porque o Espírito Santo é Aquele que liberta do medo do escravo e nos introduz na gloriosa liberdade dos filhos de Deus ( Veja Rm 8,14-16 e Gl 4,4-7)
verdadeira liberdade.
II Pd 1,4
Isto acontece pelo Batismo, através do qual morremos para o pecado e nascemos pa-ra uma vida nova, isto é, somos purificados dos nossos pecados e inicia-se em nós um processo de "cristificação". Assim é que o Espírito Santo vai "esculpindo"a imagem de Cristo em cada batizado.
2. O Espírito nos dispõe para a acolhida da vida divina
I Cor 2,2-5.12-14
O Espírito Santo age lá onde nasce a nossa opção fundamental. A fé, embora pressu-pondo a colaboração da liberdade humana, é um dom de Deus, e como qualquer outro dom este é concedido pelo Espírito Santo. Assim é que o cristão, animado pela fé, pode mudar totalmente de atitude diante do mundo e da realidade, olhando e interpretando cada coisa através dos olhos do Espírito. É Ele que ajuda a discernir tudo o que na história se opõe ao plano de Salvação, e que abre o coração aos mistérios de deus, a ponto de se ver a vida, os acontecimentos, a história toda sob a Sua luz. Podemos compreender sobretudo o mistério da cruz, que, de outro modo, seria simplesmente loucura para a razão humana. Em outras palavras, trata-se de captar a essência do Evangelho, isto é, a lógica própria de Deus, que é oposta à dos homens, segundo a qual a vida nasce da morte, reinamos servindo, e nos tornamos livres e felizes na medida em que somos ca-pazes de nos doar aos outros sem cálculos e sem medidas, na mesma linha traçada por Cristo com o seu comportamento.
3. O Espírito nos torna filhos no Filho
Rom 8,14-16
Tendo recebido o Espírito Santo, somos enxertados no Filho de Deus (Cristo), como ramos em uma videira. Assim é que, sendo Cristo Filho de Deus por natureza, nós nos tornamos filhos de Deus por Graça. A adoção divina estabelece um vínculo mais estreito do que a filiação física. Mas o Espírito Santo não somente nos faz filhos de Deus, mas nos dá experimentar esta filiação, ou seja, é capaz de produzir em nós a certeza e o sentimento de sermos filhos de Deus. O Espírito então infunde em nós uma liberdade filial diante de Deus e uma confiança incondi-cional nele, tal como as crianças têm em seus pais. esta disposição e ânimo filial não é algo me-ramente afetivo, mas brota no íntimo da pessoa, fazendo-a crescer e transformar-se em todos os aspectos de sua vida. Na experiência da filiação divina, o Espírito nos revela a nós mesmos quem de fato somos, fazendo-nos descobrir o sentido da nossa existência. (Veja Gl 6,15; II Cor 5,17).
A consciência da filiação divina se expressa existencialmente na oração filial e na obediência filial ao Pai, em seguimento a Jesus, que é o Filho Primogênito. Assim é que a vida filial do cristão sob a guia do Espírito Santo será uma constante procura da vontade do Pai para se conformar a ela, por amor, e não por temor, porque o Espírito Santo é Aquele que liberta do medo do escravo e nos introduz na gloriosa liberdade dos filhos de Deus ( Veja Rm 8,14-16 e Gl 4,4-7)
verdadeira liberdade.
Os dons do Espírito Santo
Vamos passar à explicação dos sete
Dons: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade, Temor de
Deus. É preciso compreender cada conceito e o seu significado.
- A Sabedoria é o dom que faz o cristão perceber, intuir e gostar das coisas
espirituais. Sente deleite nas coisas de Deus e por isso começa a temer a Deus,
a respeitá-Lo mais. Diz o salmo que o temor de Deus é o princípio da sabedoria.
- O Entendimento é o dom do conhecimento, pois a pessoa consegue entender e conhecer
aquilo que vai no coração e na mente das pessoas. O Padre Pio era um sacerdote
que tinha o dom do entendimento. Ele servia-se do seu dom para ajudar muitas
almas. Quando alguns penitentes iam ter com o Padre Pio e, por esquecimento ou
timidez, escondiam este ou aquele pecado, o Padre Pio lembrava-lhes:
"Falta-te este pecado que cometeste duas ou três vezes". Este dom é
utilizado unicamente para o bem do penitente.
- O dom do Conselho: quem o possui consegue dirigir, orientar e
aconselhar as almas para a sua própria salvação e felicidade. O dom do conselho
que é dado pelo Espírito Santo não é inconveniente, interesseiro, não aconselha
segundo a conveniência pessoal mas aconselha somente para o bem da pessoa. Este
dom constitui uma preciosidade, pois alerta-nos para os erros que cometemos ou
soluções que necessitamos.
- O dom da Fortaleza é também uma virtude. A virtude é um bem e um dom
dado pelo Espírito Santo que diz "não" ao pecado, a uma boa proposta,
à pressão social, a certas modas que prejudicam a vida espiritual do homem ou
da mulher. O dom da fortaleza faz com que o cristão saiba resistir a certas
influências sociais e não se deixe conduzir pela pressão do grupo social ou de
amigos onde está inserido. Com este dom a pessoa mantém a sua personalidade,
sendo aquilo que realmente é, conservando os valores cristãos.
- O dom da Ciência permite ao homem perceber e sentir, através da
natureza e dos acontecimentos do dia-a-dia a presença e a linguagem de Deus.
Quem possui o dom da ciência consegue
louvar a Deus, olhando para as belezas da natureza, para a beleza de um jardim,
das montanhas, da água do mar, do céu azul, das estrelas. Através da natureza,
a alma lê e louva o seu Deus, agradecendo-Lhe enquanto observa uma linda flor.
Em vez de ficar fixo apenas na beleza da flor, louva o autor da criação, louva
o Criador.
- O dom da Piedade inclina o cristão à oração, ao louvor, à adoração,
à contemplação; leva o cristão a sentir gosto pela oração, sentir desejo e
gosto de estar com Deus, gosto em rezar e em falar com Deus através da oração.
O dom da piedade faz com que a pessoa
não se canse de rezar e se sinta bem a rezar. Através deste dom, Deus vai
revelando aspectos espirituais que muitos não percebem.
A alma piedosa tem mais luzes e
percebe melhor as coisas a nível espiritual. Aquele que não reza não percebe,
não entende e não vê porque não lhe é permitido ver.
Há pessoas que dizem: "Mas
padre, eu rezo tanto!" e eu pergunto: "Como reza?". Não basta
rezar, é preciso rezar bem, meditando nas palavras e nos mistérios que
contemplamos da vida de Jesus. Experimentem rezar bem, concentrados,
compenetrados e verão as maravilhas que Deus irá realizar nas vossas almas.
É lindo rezar bem. A pessoa sente na
alma uma grande paz, suavidade, gozo e alegria.
- O dom do Temor de Deus leva-nos a fugir do pecado com
receio de ofender e de perder Quem amamos - o nosso Deus. Este dom está,
em certa medida, associado ao dom da fé porque nos faz sentir e perceber que
estamos na presença de Deus e, se estou na Sua presença, não quero pecar.
O temor de Deus é um grande dom pois
faz com que o homem faça tudo para não perder a graça de Deus, o Seu amor e a
Sua presença. Por isso, o temor de Deus é o princípio da sabedoria.
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