sábado, 6 de abril de 2013








A Santificação

1Pe 1.2 “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas”.

Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com Deus e servi-lo com alegria (ver também o estudo A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE).

(1) Além do termo “santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação é expresso em termos tais como “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37), “irrepreensíveis em santidade” (1Ts 3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2Co 7.1), “a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1Tm 1.5), “sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do pecado” (Rm 6.18), “mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça para santificação” (Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e “vence o mundo” (1Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do Espírito Santo mediante a salvação em Cristo, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de Cristo, produz em nós o fruto do Espírito e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a Deus (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver 2Co 5.17 nota).

(2) Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de Deus, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que Deus lhe deu, morreu com Cristo e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm 6.18); por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, Jesus Cristo. Mediante o Espírito Santo, temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.

(3) A santificação no AT foi a vontade manifesta de Deus para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (ver Êx 19.6 nota; Lv 11.44 nota; 19.2 nota; 2Cr 29.5 nota). De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em Cristo. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).

(4) Os filhos de Deus são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com Cristo na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue de Cristo (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do Espírito Santo no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).

(5) A santificação é uma obra de Deus, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co 7.1). Para cumprir a vontade de Deus quanto à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do Espírito Santo, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).

(6) A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com Cristo (ver Jo 15.4 nota), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de Deus (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de Deus (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniqüidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de Deus (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do Espírito Santo (Rm 8.14; Ef 5.18).

(7) Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para Deus (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados pelo Espírito à semelhança de Cristo (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18), e devotamos maior amor a Deus e ao próximo (Mt 22.37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).

(8) A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à parte da salvação inicial. O crente pode receber de Deus uma clara revelação da sua santidade, bem como a convicção de que Deus o está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co 6.16-18). Com essa certeza, o crente se apresenta a Deus como sacrifício vivo e santo e recebe da parte do Espírito Santo graça, pureza, poder e vitória para viver uma vida santa e agradável a Deus (Rm 12.1,2; 6.19-22).
















Fruto do Espírito, Caminho Para o Reavivamento



INTRODUÇÃO: Foi Jesus quem afirmou que ‘pelo fruto é que se conhece a árvore’ (Mt 7:16 – 26) e Paulo também trouxe a tona essa verdade ao dizer que ‘tudo que o homem plantas, isso colherá’ (Gl 6:7 – 10). Fruto é o resultado automático de algo que começa sem ser visto ou percebido, porém cultivado. A biologia chama esse processo de “germinação”. A semente é plantada e, a partir do embrião e da absorção de água pelos tecidos da semente, aparece uma pequena raiz que rompe o solo, cresce, se transforma e, através de sua estrutura, agora exposta, pode ser conhecida e ‘oferecer benefícios’, ‘deixar de oferecer benefícios’ ou ‘provocar males’ em que se acolhe em suas sombras ou se delicia de sua produção. Dentro do processo biológico de desenvolvimento da planta, tudo vai depender das condições ambientais para que tudo ocorra ou não, dentro da normalidade. Se algo der errado, mesmo com uma boa semente, a planta estará comprometida. Necessário se faz que as condições do meio sejam adequadas, em termos de composição atmosférica, água e temperatura adequada.

O FRUTO DO ESPÍRITO: O texto de Gl 5:22 diz que ele é único: “O fruto do Espírito é...”.Porém, mesmo sendo único, como qualquer outro tipo de fruto, ele possuí características diferentes, propriedades diferenciadas. Num mesmo fruto, várias vitaminas são encontradas e poderão ser absolvidas por quem o degustar. A primeira propriedade é ‘amor’. Não o amor fraterno, encontrado em família e entre amigos (grego: philia, phileo), condicionado ao Tempo e limitado; também não se trata do amor encontrado na atração física, na busca pelo trazer carnal, com origem nos instintos naturais e nas paixões, que sobreponha à lucidez (latim: eros); mas o ‘amor incondicional, que leva o cristão a obedecer aos ensinamentos de Cristo, não é cego, sobrevive ao tempo, suporta o sofrimento não por ser sádico (gostar de sofrer) mas pela capacidade de amar mesmo quando não há condições favoráveis’ (grego: ágape). Desta propriedade do fruto do Espírito, dependem todas as outras propriedades que a ela estão vinculadas: Gozo (grego: Chara). Essa característica faz com que a pessoa sobressaia de cabeça erguida das provações (Jó 41:22) e constituí a base da comunhão cristã; Paz (grego: eireneuo). No NT denota “manter a paz ou estar em paz” (Rm 12:18). Esta propriedade do fruto do Espírito se refere a uma pessoa em movimento. Temos que trabalhar não somente para mantermos a paz, mas para produzirmos paz no meio em que estamos vivendo; Longanimidade (grep: makrothumía), Longo Temperamento. Vini observa que ‘é a qualidade de autocontrole que, em face da provação, não gera retaliação impetuosamente ou castiga prontamente; é o oposto da raiva, está associado com a misericórdia. É a qualidade que não se rende as circunstâncias, nem sucumbe diante das provas; Benignidade (grego: chrêstotês): Sinônimo da palavra bondade, trata do nosso relacionamento com o próximo. Leva-nos a tratar as pessoas com carinho. É o bálsamo que une as pessoas. Leva-nos a aprender a valorizar as pessoas; Bondade (grego: agathõsunê): Leva a generosidade, a preocupação com as pessoas de modo prático e dinâmico, não busca o próprio interesse; não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade; Fidelidade/fé (grego; pistis), frequentemente significa a confiança expressa numa vida de fé. Essa característica do fruto do Espírito faz com que a natureza de Deus seja refletida em nós, pois Deus é plenamente fiel; é indispensável na construção de relacionamentos e à medida essa característica amadurece em nós, nossa confiança em Deus é fortalecida; Mansidão (grego: prautês), transmite o conceito de ternura e humildade, fala da capacidade de se preservar na aflição e na perseguição, servindo fielmente na oração e nos cuidados práticos com o próximo. Ser manso consiste não só no ‘comportamento exterior ou na sua mera disposição natural, é uma graça da alma, um exercício para com Deus que nos leva a aceitar os procedimentos divinos como bons, sem questionamentos, disputas ou resistências; Temperança (grego: enkrateia). Nos textos de At 24:26, Gl 5:22, 2 Pe 1:6 é traduzido por temperança; no entanto, a melhor tradução deste termo é autocontrole, tendo em vista que está vinculada a uma forma de autocontrole; as várias capacidades dadas por Deus ao homem são passíveis de abuso; o uso correto dessas capacidades exige o poder controlador da vontade sob a operação do Espírito de Deus. Serve como freio, quando a vontade própria quer prevalecer em oposição à vontade de Deus. Agora vivemos como vaso de benção nas mãos do Senhor (Gl 2:20).

CONCLUSÃO: Não há possibilidade de alguém querer ter de Deus a disponibilização dos Dons do Espírito Santo, vivenciando uma vida reavivada, se não houver o cultivo do fruto do Espírito, pois, é Ele que domina o portador do dom, jamais permitindo que o uso do dom produza confusão (1 Co 14:33); domina os sentimentos, não deixando produzir inveja, irritação, suspeita mal ou leviandade/precipitação (1 Co 13:4, 5); além disto, impede que os dons sejam utilizados para interesse próprio (1 Co 13:5). Proporcione em sua vida o ambiente adequado para que haja o Fruto do Espírito!!














O ESPIRITO SANTO E A SUA OBRA
INTRODUÇÃO: A Palavra de Deus nos exorta a praticar a primeiras obras. Ap. 2: 5. Praticar as primeiras obras é praticar as mesmas obras que nossos irmos primitivos praticavam, ou seja, procurar ser semelhante à Primeira Igreja.
Podemos nos assemelhar aos nossos irmãos primitivos? A Palavra de Deus diz que sim! Tg.5:17 e 18. Podemos ser como Tiago, João, Pedro, Paulo e outros, pois aquele que operou na vida deles é o mesmo que opera em nós. Rm. 15: 18 e 19; I Co. 2: 9 e 10; Jõ. 7: 38 e 39.
Para que o Espírito Santo venha a fazer a obra n a vida de alguém é necessário que esta pessoa se disponha a ser mudado pela Palavra de Deus, pois os Apóstolos exceto Paulo se expuseram por três anos aos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. At.1: 1; Jõ. 7: 16.
Mas com a partida do Senhor Jesus, isto é quando foi levada a altura até o céu, alguém teria que ficar no lugar Dele e continuar a obra. Jõ. 14: 16 e 17. O Espírito Santo viria para continuar os ensinamentos de Jesus Cristo, ou seja, o Espírito Santo iria continuar a Sua obra. Jõ. 14: 26.
Jesus Cristo pelas Suas palavras aos discípulos e aos Apóstolos, havia dado a entender que sem o Espírito Santo eles não poderiam fazer a obra. Era necessário que eles esperassem pelo Espírito Santo. Lc. 24: 48 e 49.
O que os Apóstolos fizeram após ouvir estas palavras do Senhor Jesus Cristo, foram para a cidade e se reuniram para esperar pelo Espírito Santo. At. 2: 1. Mas os discípulos e Apóstolos não se reuniram para bater papo, mas começaram a orar e a clamar pelo Espírito Santo. At. 1: 13 e 14.
Assim que eles começaram a clamar, o clamor chegou até os céus e Deus respondeu. Jr. 33:3. De que forma Deus respondeu ao clamor deles. At. 2: 2 e 3. Com o derramar do Espírito Santo as vidas daqueles homens mudaram, nunca mais foi à mesma. Pedro que antes negara, agora era destemido, valente e ousado. At. 4: 7 ao 13.
O Espírito Santo faz com que homens tímidos e medrosos, venham a ser homens ousados e valentes. At. 4: 23 ao 31. O Espírito Santo faz com que homens sem letras, sem estudos, venham a ser grandes pregadores da Palavra de Deus. At. 4: 13.
A vinda do Espírito Santo, trás mudanças, quando um homem recebe o Espírito Santo a sua vida muda, ele jamais será o mesmo. Is. 4: 1 ao 4; Jõ. 2: 1 ao 10. Se alguém que está em Cristo Jesus e recebeu o Espírito Santo e sua vida continua a mesma, algo está errado.II Co. 5: 17; Ef. 4: 22 ao 24. O Espírito Santo é fogo, e fogo consumidor, para consumir todas as escorias e impurezas de nossas vidas. Ml. 3: 2 e 3; Mt. 3: 11 e 12. O Espírito Santo faz com que não haja outra mensagem na boca dos pregadores da Palavra de Deus. At. 8: 3 ao 5; I Co. 2: 2; Jõ. 15: 26 e 27.
A obra do Espírito Santo é fazer do crente uma testemunha de Jesus Cristo. At. 18; Is. 44: 8. Não é o pregador ou a pregação baseada na sabedoria humana que leva multidões a aceitar Jesus Cristo, mas sim o Espírito Santo. At. 2: 37 ao 41.
No lugar onde o Espírito Santo está operando, algo certamente acontece. At.2: 43; At.8; 5 ao 7. A presença do Espírito Santo na igreja ou na vida do crente só trás alegria. Porque onde houver uma obra do Espírito Santo ali há alegria. At.8: 6 ao 8; Hb. 1: 9.
Hoje não estamos vendo a obra do Espírito Santo como nos tempos da primeira igreja. Precisamos clamar a Deus e pedir a atuação do Espírito Santo como antigamente. Qual o clamor que devemos fazer a Deus. Hb. 3: 2 e 3.







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