REVISTA
EBD
ESTUDOS
BATISTA BETEL
- FEU ROSA
INDICE
01 -
SANTIFICAÇÃO 13
02 -
FRUTOS DO ESPÍRITO
17
03 -
O ESPÍRITO SANTO 20
04 -
ECLESIOLOGIA
22
05 -
MORTE, VISÃO BIBLICA 46
06 -
LOUVOR AO SENHOR 52
07 -
INFERNO 56
08 -
A FÉ CRISTÃ 62
09 -
MISSÕES 66
Bio: NOME : MAX EMILIANO SALGADO MOREIRA
CASADO 31 ANOS
NATURAL GOVERNADOR VALADARES MG
ESCRITOR, FILOSOFO, PACIFISTA E
PREGADOR ITINERANTE.
DEFENSOR DA PAZ E DO DESARMAMENTO DAS
NAÇÕES, DOUTRINA DA NÃO VIOLÊNCIA.
BA TEOLOGIA - FAC. UNIDA - ES
BA TEOLOGIA - FATEMGRAD - RJ
TEOLOGIA - CETEO - GO
TEOLOGIA - I. T. CARISMA - SP
PREGADOR - SETREPP – ES
OBRAS
Irmãos de fé
Linhagem Espiritual
A intimidade de Deus
Jesus & Lúcifer
O ser e o Ter
O LEGADO
O SER
O FILOSOFO VISIONARIO
AVIVAMENTO
O DEUS DESCONHECIDO
ESTUDO A VIDA NO ESPIRITO
ESTUDO E EBD
HÁ PROFETAS CALADOS, HÁ IGREJAS
COMPRADAS, HÁ MINISTROS VENDIDOS.
OBRAS EM 10 IDIOMAS
PORTUGUÊS
INGLÊS
FRANCÊS
JAPONES
HEBRAICO
ALEMÃO
SUECO
ESPANHOL
ITALIANO
ÁRABE
MINISTÉRIO MAX SALGADO
(UNÇÃO E LEGADO)
A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO.........
JESUS
CRISTO........................................
DEUS.......................................................
NAME: MAX EMILIANO SALGADO MOREIRA
MARRIED 31
YEARS
NATURAL
GOVERNOR VALADARES MG
Writer,
philosopher, pacifist and TRAVELING PREACHER.
DEFENDER OF
PEACE AND DISARMAMENT NATIONS, DOCTRINE OF NON VIOLENCE.
BA Theology -
FAC. UNITED - ES
BA Theology -
FATEMGRAD - RJ
THEOLOGY -
CETEO - GO
THEOLOGY - I.
T. CARISMA - SP
PREACHER - SETREPP - ES
WORKS
Brothers of
Faith
Spiritual
lineage
Intimacy with
God
Jesus &
Lucifer
Being and
Having
LEGACY
The BE
The visionary
philosopher
REVIVAL
THE UNKNOWN
GOD
LIFE IN THE
SPIRIT STUDY
STUDY AND EBD
THERE
PROPHETS silent, CHURCHES ARE BOUGHT, SOLD THERE MINISTERS.
WORKS IN 10
LANGUAGES
PORTUGUESE
ENGLISH
FRENCH
JAPONES
HEBREW
GERMAN
SWEDISH
SPANISH
ITALIANO
ARABIC
MINISTRY MAX
SALGADO
(ANOINTING
AND LEGACY)
THE PERSON OF
THE HOLY SPIRIT .........
JESUS CHRIST
........................................
GOD
................................................. ......
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writer and philosopher
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1Pe 1.2 “Eleitos segundo a
presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e
aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas”.
Santificação (gr. hagiasmos)
significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e “apartar-se do
pecado”, a fim de termos ampla comunhão com Deus e servi-lo com alegria (ver
também o estudo A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE).
(1) Além do termo “santificar” (cf. 1Ts
5.23), o padrão bíblico da santificação é expresso em termos tais como “Amarás
o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o
teu pensamento” (Mt 22.37), “irrepreensíveis em santidade” (1Ts 3.13),
“aperfeiçoando a santificação” (2Co 7.1), “a caridade de um coração puro, e de
uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1Tm 1.5), “sinceros e sem
escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do pecado” (Rm 6.18), “mortos para o
pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça para santificação” (Rm 6.19),
“guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e “vence o mundo” (1Jo 5.4). Tais
termos descrevem a operação do Espírito Santo mediante a salvação em Cristo,
pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm 6.1-14), nos
separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza
segundo a imagem de Cristo, produz em nós o fruto do Espírito e nos capacita a
viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a Deus (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5,
13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver 2Co 5.17 nota).
(2) Esses termos não subentendem uma
perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na
pureza do crente diante de Deus, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse
crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão,
pela graça que Deus lhe deu, morreu com Cristo e foi liberto do poder e domínio
do pecado (Rm 6.18); por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a
necessária vitória no seu Salvador, Jesus Cristo. Mediante o Espírito Santo,
temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição
de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.
(3) A santificação no AT foi a vontade
manifesta de Deus para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida
santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (ver Êx 19.6
nota; Lv 11.44 nota; 19.2 nota; 2Cr 29.5 nota). De igual modo a santificação é
um requisito para todo crente em Cristo. As Escrituras declaram que sem
santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
(4) Os filhos de Deus são santificados
mediante a fé (At 26.18), pela união com Cristo na sua morte e ressurreição (Jo
15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue de Cristo (1Jo 1.7-9), pela Palavra
(Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do Espírito Santo no seu
coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).
(5) A santificação é uma obra de Deus,
com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co 7.1). Para cumprir a vontade de
Deus quanto à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do
Espírito Santo, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda
imundícia da carne e do espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar
da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).
(6) A verdadeira santificação requer que
o crente mantenha profunda comunhão com Cristo (ver Jo 15.4 nota), mantenha
comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2),
obedeça à Palavra de Deus (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos
cuidados de Deus (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniqüidade (Hb 1.9),
mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de Deus (Hb 12.5-11), continue
em obediência e seja cheio do Espírito Santo (Rm 8.14; Ef 5.18).
(7) Segundo o NT, a santificação não é
descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo
contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela
graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim
de viver para Deus (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no
entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual
continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos
progressivamente transformados pelo Espírito à semelhança de Cristo (2Co 3.18)
crescemos na graça (2Pe 3.18), e devotamos maior amor a Deus e ao próximo (Mt
22.37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).
(8) A santificação pode significar uma
outra experiência específica e decisiva, à parte da salvação inicial. O crente
pode receber de Deus uma clara revelação da sua santidade, bem como a convicção
de que Deus o está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a
andar ainda mais perto dEle (2Co 6.16-18). Com essa certeza, o crente se
apresenta a Deus como sacrifício vivo e santo e recebe da parte do Espírito
Santo graça, pureza, poder e vitória para viver uma vida santa e agradável a
Deus (Rm 12.1,2; 6.19-22).
Fruto do Espírito, Caminho Para o
Reavivamento
INTRODUÇÃO: Foi Jesus quem
afirmou que ‘pelo fruto é que se conhece a árvore’ (Mt 7:16 – 26) e Paulo
também trouxe a tona essa verdade ao dizer que ‘tudo que o homem plantas, isso
colherá’ (Gl 6:7 – 10). Fruto é o resultado automático de algo que começa sem
ser visto ou percebido, porém cultivado. A biologia chama esse processo de
“germinação”. A semente é plantada e, a partir do embrião e da absorção de água
pelos tecidos da semente, aparece uma pequena raiz que rompe o solo, cresce, se
transforma e, através de sua estrutura, agora exposta, pode ser conhecida e
‘oferecer benefícios’, ‘deixar de oferecer benefícios’ ou ‘provocar males’ em
que se acolhe em suas sombras ou se delicia de sua produção. Dentro do processo
biológico de desenvolvimento da planta, tudo vai depender das condições
ambientais para que tudo ocorra ou não, dentro da normalidade. Se algo der
errado, mesmo com uma boa semente, a planta estará comprometida. Necessário se
faz que as condições do meio sejam adequadas, em termos de composição
atmosférica, água e temperatura adequada.
O FRUTO DO ESPÍRITO: O texto de
Gl 5:22 diz que ele é único: “O fruto do Espírito é...”.Porém, mesmo sendo
único, como qualquer outro tipo de fruto, ele possuí características
diferentes, propriedades diferenciadas. Num mesmo fruto, várias vitaminas são
encontradas e poderão ser absolvidas por quem o degustar. A primeira
propriedade é ‘amor’. Não o amor fraterno, encontrado em família e entre amigos
(grego: philia, phileo), condicionado ao Tempo e limitado; também não se trata
do amor encontrado na atração física, na busca pelo trazer carnal, com origem
nos instintos naturais e nas paixões, que sobreponha à lucidez (latim: eros);
mas o ‘amor incondicional, que leva o cristão a obedecer aos ensinamentos de
Cristo, não é cego, sobrevive ao tempo, suporta o sofrimento não por ser sádico
(gostar de sofrer) mas pela capacidade de amar mesmo quando não há condições
favoráveis’ (grego: ágape). Desta propriedade do fruto do Espírito, dependem
todas as outras propriedades que a ela estão vinculadas: Gozo (grego: Chara).
Essa característica faz com que a pessoa sobressaia de cabeça erguida das
provações (Jó 41:22) e constituí a base da comunhão cristã; Paz (grego:
eireneuo). No NT denota “manter a paz ou estar em paz” (Rm 12:18). Esta
propriedade do fruto do Espírito se refere a uma pessoa em movimento. Temos que
trabalhar não somente para mantermos a paz, mas para produzirmos paz no meio em
que estamos vivendo; Longanimidade (grep: makrothumía), Longo Temperamento.
Vini observa que ‘é a qualidade de autocontrole que, em face da provação, não
gera retaliação impetuosamente ou castiga prontamente; é o oposto da raiva,
está associado com a misericórdia. É a qualidade que não se rende as
circunstâncias, nem sucumbe diante das provas; Benignidade (grego: chrêstotês):
Sinônimo da palavra bondade, trata do nosso relacionamento com o próximo.
Leva-nos a tratar as pessoas com carinho. É o bálsamo que une as pessoas.
Leva-nos a aprender a valorizar as pessoas; Bondade (grego: agathõsunê): Leva a
generosidade, a preocupação com as pessoas de modo prático e dinâmico, não
busca o próprio interesse; não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a
verdade; Fidelidade/fé (grego; pistis), frequentemente significa a confiança
expressa numa vida de fé. Essa característica do fruto do Espírito faz com que
a natureza de Deus seja refletida em nós, pois Deus é plenamente fiel; é
indispensável na construção de relacionamentos e à medida essa característica
amadurece em nós, nossa confiança em Deus é fortalecida; Mansidão (grego:
prautês), transmite o conceito de ternura e humildade, fala da capacidade de se
preservar na aflição e na perseguição, servindo fielmente na oração e nos
cuidados práticos com o próximo. Ser manso consiste não só no ‘comportamento
exterior ou na sua mera disposição natural, é uma graça da alma, um exercício
para com Deus que nos leva a aceitar os procedimentos divinos como bons, sem
questionamentos, disputas ou resistências; Temperança (grego: enkrateia). Nos
textos de At 24:26, Gl 5:22, 2 Pe 1:6 é traduzido por temperança; no entanto, a
melhor tradução deste termo é autocontrole, tendo em vista que está vinculada a
uma forma de autocontrole; as várias capacidades dadas por Deus ao homem são
passíveis de abuso; o uso correto dessas capacidades exige o poder controlador
da vontade sob a operação do Espírito de Deus. Serve como freio, quando a
vontade própria quer prevalecer em oposição à vontade de Deus. Agora vivemos
como vaso de benção nas mãos do Senhor (Gl 2:20).
CONCLUSÃO: Não há possibilidade
de alguém querer ter de Deus a disponibilização dos Dons do Espírito Santo,
vivenciando uma vida reavivada, se não houver o cultivo do fruto do Espírito,
pois, é Ele que domina o portador do dom, jamais permitindo que o uso do dom
produza confusão (1 Co 14:33); domina os sentimentos, não deixando produzir
inveja, irritação, suspeita mal ou leviandade/precipitação (1 Co 13:4, 5); além
disto, impede que os dons sejam utilizados para interesse próprio (1 Co 13:5).
Proporcione em sua vida o ambiente adequado para que haja o Fruto do Espírito!!
O ESPIRITO SANTO E A SUA
OBRA
INTRODUÇÃO: A Palavra de
Deus nos exorta a praticar a primeiras obras. Ap. 2: 5. Praticar as primeiras
obras é praticar as mesmas obras que nossos irmos primitivos praticavam, ou
seja, procurar ser semelhante à Primeira Igreja.
Podemos nos assemelhar
aos nossos irmãos primitivos? A Palavra de Deus diz que sim! Tg.5:17 e 18.
Podemos ser como Tiago, João, Pedro, Paulo e outros, pois aquele que operou na
vida deles é o mesmo que opera em nós. Rm. 15: 18 e 19; I Co. 2: 9 e 10; Jõ. 7:
38 e 39.
Para que o Espírito
Santo venha a fazer a obra n a vida de alguém é necessário que esta pessoa se
disponha a ser mudado pela Palavra de Deus, pois os Apóstolos exceto Paulo se
expuseram por três anos aos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. At.1: 1; Jõ.
7: 16.
Mas com a partida do
Senhor Jesus, isto é quando foi levada a altura até o céu, alguém teria que
ficar no lugar Dele e continuar a obra. Jõ. 14: 16 e 17. O Espírito Santo viria
para continuar os ensinamentos de Jesus Cristo, ou seja, o Espírito Santo iria
continuar a Sua obra. Jõ. 14: 26.
Jesus Cristo pelas Suas
palavras aos discípulos e aos Apóstolos, havia dado a entender que sem o
Espírito Santo eles não poderiam fazer a obra. Era necessário que eles
esperassem pelo Espírito Santo. Lc. 24: 48 e 49.
O que os Apóstolos
fizeram após ouvir estas palavras do Senhor Jesus Cristo, foram para a cidade e
se reuniram para esperar pelo Espírito Santo. At. 2: 1. Mas os discípulos e
Apóstolos não se reuniram para bater papo, mas começaram a orar e a clamar pelo
Espírito Santo. At. 1: 13 e 14.
Assim que eles começaram
a clamar, o clamor chegou até os céus e Deus respondeu. Jr. 33:3. De que forma
Deus respondeu ao clamor deles. At. 2: 2 e 3. Com o derramar do Espírito Santo
as vidas daqueles homens mudaram, nunca mais foi à mesma. Pedro que antes
negara, agora era destemido, valente e ousado. At. 4: 7 ao 13.
O Espírito Santo faz com
que homens tímidos e medrosos, venham a ser homens ousados e valentes. At. 4:
23 ao 31. O Espírito Santo faz com que homens sem letras, sem estudos, venham a
ser grandes pregadores da Palavra de Deus. At. 4: 13.
A vinda do Espírito
Santo, trás mudanças, quando um homem recebe o Espírito Santo a sua vida muda,
ele jamais será o mesmo. Is. 4: 1 ao 4; Jõ. 2: 1 ao 10. Se alguém que está em
Cristo Jesus e recebeu o Espírito Santo e sua vida continua a mesma, algo está
errado.II Co. 5: 17; Ef. 4: 22 ao 24. O Espírito Santo é fogo, e fogo
consumidor, para consumir todas as escorias e impurezas de nossas vidas. Ml. 3:
2 e 3; Mt. 3: 11 e 12. O Espírito Santo faz com que não haja outra mensagem na
boca dos pregadores da Palavra de Deus. At. 8: 3 ao 5; I Co. 2: 2; Jõ. 15: 26 e
27.
A obra do Espírito Santo
é fazer do crente uma testemunha de Jesus Cristo. At. 18; Is. 44: 8. Não é o
pregador ou a pregação baseada na sabedoria humana que leva multidões a aceitar
Jesus Cristo, mas sim o Espírito Santo. At. 2: 37 ao 41.
No lugar onde o Espírito
Santo está operando, algo certamente acontece. At.2: 43; At.8; 5 ao 7. A
presença do Espírito Santo na igreja ou na vida do crente só trás alegria.
Porque onde houver uma obra do Espírito Santo ali há alegria. At.8: 6 ao 8; Hb.
1: 9.
Hoje não estamos vendo a
obra do Espírito Santo como nos tempos da primeira igreja. Precisamos clamar a
Deus e pedir a atuação do Espírito Santo como antigamente. Qual o clamor que
devemos fazer a Deus. Hb. 3: 2 e 3.
Eclesiologia
A DOUTRINA
DA IGREJA
Quando alguém se salva, a primeira consideração que deveria reclamar sua
atenção é a igreja. A gratidão a Deus pela salvação deveria fazê-lo tão cônscio
da filiação eclesiástica como das matérias pertencentes à salvação.
I. A NATUREZA DA IGREJA
1. VÁRIAS CONCEPÇÕES FALSAS DA IGREJA
(1). A concepção católica romana
Os católicos romanos crêem que a igreja é um organismo
mundial e hierárquico sob o mando do Papa em Roma. J. F. Noll, editor de “Our
Sunday Visitor”, de Huntington, Indiana, no “The Fairest Argument”
compara a igreja com uma árvore e diz: “As folhas representam a laicidade pelo
mundo inteiro. Estão em comunhão direta com os seus respectivos párocos (os
ramos mais pequenos da árvore mística). Os sacerdotes, por sua vez, em comunhão
direta com os seus bispos, isto é, os ramos maiores. E todos os bispos estão em
comunhão direta e constante com o Soberano Pontífice, isto é, o tronco, ou
estema, da árvore inteira.”
Algumas vezes os católicos romanos expandem sua concepção de igreja de maneira
a fazê-la incluir “todos os fiéis que existiram desde Adão até ao dia presente,
ou quem existir até ao fim do tempo” (Concílio de Trento no seu Catecismo
Romano, Parte I, Capítulo X, § 16) praeterea
omnes fideles, qui ab Adam in hunc usque diem fuerunt, quive futuri sunt.
(2). A concepção nacional
Isto se exemplifica na “Igreja da Inglaterra”, instituição
nacional com o Rei da Inglaterra como seu cabeça.
(3). A concepção denominacional
Ouvimos da “Igreja Metodista Episcopal, Sul” e da “Igreja
Metodista Episcopal, Norte”. Há então a “Igreja Presbiteriana nos Estados
Unidos”. E uns tantos, ignorantes da polícia batista, falam das igrejas da
convenção Batista do Sul como da “Igreja Batista do Sul.”
(4). A concepção Universal
Uma noção popular é que a igreja se compõe de todos os
salvos em todo o mundo em qualquer tempo dado ou de toda a gente salva que já
viveu, se vivos agora ou falecidos. Assim a igreja é conhecida como sendo
universal e invisível.
(5). A concepção agregada
Todas as igrejas e grupos religiosos, tomados no agregado,
são algumas vezes como “a igreja” em distinção do mundo.
2. O SIGNIFICADO DE “EKKLESIA”
A palavra para “igreja” é “ekklesia”. Em chegando à concepção correta da igreja
devemos dar conta do sentido exato desta palavra.
(1). Entre os judeus
Na Septuginta “ekklesia” refere-se aos israelitas quando
reunidos para fins religiosos e em nenhuma outra ocasião. Está assim empregada
em Deut. 31:30; 32:1; Josué 8:35; 9:8; Juízes 21:8 e 1 Cro. 29:1. Em Atos 7:38
aplica-se a Israel no deserto. Nunca foi usada dos judeus exceto quando em
assembléia.
(2). Entre os gregos
Entre os gregos “ekklesia” referia-se tanto a uma reunião
de cidadãos intimados de suas casas para algum logar público com o fim de
deliberar (Atos 19:32,41). Nunca foi usada entre os gregos para pessoas não em
assembléia.
O mesmo é verdade no grego clássico. Foi aplicada ai à “clubes ou associações
locais autônomos” (Thomas, The Church and the Kingdom), bem como às assembléias
políticas, mas aí não se tem achado caso de sua aplicação a pessoas não
reunidas ou não reunintes.
(3). Por Cristo e os apóstolos
Cristo e os apóstolos usaram este termo num sentido até
então desconhecido? Quem o afirma deve de ombrear o ônus da prova. E para
provar semelhante noção é necessário que os seus advogados achem casos onde
“ekklesia” não pode ser aplicado abstrata ou concretamente a assembléia
particulares.
Joseph Cross, episcopal, num livro de sermões intitulado “Brasas do Altar”, bem
diz: “Ouvimos muito da igreja invisível como contra distinguida da
visível. De uma igreja invisível neste mundo nada sei, a Palavra de Deus nada
diz; nem pode qualquer coisa parecida existir, exceto no cérebro de um herege.”
3. EMPREGO ESCRITURISTICO DE “EKKLESIA”
Trazendo a mente o significado do termo como já notado, achamos os seguintes
usos da palavra em o Novo Testamento:
(1). O uso abstrato
Termos que são comumente concretos no sentido são muitas
vezes usados num sentido abstrato. Tal é o caso com a palavra “lar” na
expressão “o lar americano”. O mesmo é também verdade de “casamento” na
afirmação “o casamento é uma instituição divina.” Um outro caso oportuno é o
uso da palavra “homem” para designar-se a raça.
Há pelo menos três passagens da Escritura onde “ekklesia” está usado
abstratamente – Mat. 16:18; Efe. 3:10,21; 1 Cor. 12:28. Está manifesto que
estas passagens não se referem particularmente a qualquer assembléia
individual. Se Mat. 16:18 é tomada como se referindo a uma igreja particular,
então deve ser entendido que Cristo prometeu perpetuidade a uma igreja
particular. Mas nenhuma igreja particular foi perpetuada. Então os apóstolos,
profetas, mestres, dons, etc., como se enumeram em 1 Cor. 12:28, não foram
todos ajustados em qualquer igreja particular. E o propósito de Deus de fazer
Seus mistérios conhecidos e ganhando-Lhe glória, como indicando em Efe.
3:10,21, abrange não meramente uma igreja particular, mas a igreja como uma
instituição.
(2). O uso prospectivo
Há duas passagens da Escritura onde “ekklesia” se refere a
uma assembléia futura. Referimos-nos aqui a Efe. 5:25-32 e Heb. 12:23. Em Efe.
5:25-32 a igreja abarca os eleitos de todas as épocas, mas, segundo a
etimologia da palavra original, a igreja com este sentido não pode ser concebida
como existindo atualmente no presente tempo. Assim a palavra está usada
perspectivamente. E o mesmo é certo em Heb. 12:23.
(3). O uso particular presente e concreto
De todos os 112 casos em o Novo Testamento onde “ekklesia”
se refere à instituição fundada por Cristo, em todos, exceto os cincos casos já
notados e uns outros raros onde possivelmente há um emprego misto, refere-se a
uma igreja particular, concreta, local, ou a uma pluralidade de igrejas
semelhantes, como “a igreja que estava em Jerusalém” (Atos 8:1); “todas as
igrejas dos gentios” (Rom. 16:4); “as igrejas da Macedônia” (2 Cor. 8:1); “a
igreja em tua casa” (Filemon 2); e “as igrejas de Deus” (2 Tess. 1:4).
4. A IGREJA UM CORPO
Freqüentemente em o Novo Testamento fala-se da igreja como um corpo. E bem diz
Joseph Cross: “Um corpo é um organismo, ocupando espaço e tendo localização
definita. Uma simples agregação não é um corpo; deve de haver organização bem
assim. Uma planilha de cabeças, mãos, pés e outros membros não fariam um corpo;
devem ser unidos num sistema, cada peça no seu próprio logar e penetrada de uma
vida comum. Assim uma coleção de pedras, tijolos e madeiras não seriam uma
casa; o material deve estar erigido junto, numa ordem artística, adaptada à utilidade.
Assim um aglomeração de raízes, troncos e ramagens não seria uma vinha ou uma
árvore; as partes várias devem ser desenvolvidos segundo as leis da natureza da
mesma semente e nutridas pela mesma seiva vital” (Brasas do Altar).
5. A IGREJA UMA ASSEMBLÉIA
A idéia de uma assembléia inere todo uso de “ekklesia” em o Novo Testamento.
Esta idéia não é forçada tanto no uso abstrato como no prospectivo. Não o é
mais no uso abstrato do que a concepção correta de lar e casamento no uso
abstrato desses termos. O uso prospectivo de “ekklesia” retém a idéia de uma
assembléia – a assembléia do povo de Deus e a volta de Cristo.
Não há neste mundo nenhuma coisa tal como uma igreja universal ou invisível.
Abuso é indesculpável de “ekklesia” aplica-la a todos os cristãos de todos os
tempos na hora presente.
6. A IGREJA E O REINO
“Os termos escrituríticos “igreja” e “reino” tem sido por séculos presumidos
serem idênticos ou quase idênticos no significado.
“Mas a moderna cultura tende rapidamente a reverter esta impressão. Vê-se agora
claramente que as duas palavras se referem a duas coisas absolutamente
distintas em natureza e radicalmente desiguais em muitos aspectos” (Jesse B.
Thomas, The Church and the Kingdom).
“Inferir-se-á prontamente... que a palavra ekklesia suscitaria na mente de um grego
ordinário, ou pessoa de língua grega, uma concepção não só idêntica a senão em
todo particular a antítese dessa sugerida por Basiléia”(ibid.
pág. 213).
“Somos assim forçados a descansar na conclusão que o “reino” em questão, cujo
domínio é “dentro”, o qual “não é deste mundo”, que “não vem com observação”,
do qual nunca se fala como para ser “construído” (como a “igreja”é), nem é, nem
foi intentada jamais ser feita pela agência
humana entidade terrena externa ou discernível” (ibid. pág. 214).
A igreja e o presente reino de Deus são distinguidos nos seguintes modos:
(1). A igreja é falada como aquilo que era para ser construído; o reino nunca.
Mat. 16:18
(2). Cristo disse: “Dizei-o à igreja”, quando falando de diferença pessoais que
não podem ser ajustadas pelas partes envolvidas; mas nunca se disse tal do
reino. Mat. 18:17